
Você sabia que pode treinar seu cérebro a pensar melhor? Aprenda!
Você sabia que pode treinar seu cérebro a pensar melhor? Em um mundo cada vez mais competitivo, cuidar da saúde mental é indispensável para alcançar o sucesso pessoal e profissional. O problema é que estamos acostumados a pensar sempre da mesma maneira, sem saber usar o poder que temos para refletir melhor e assim tomar decisões mais acertadas. "As pessoas precisam treinar e descobrir o potencial que possuem. Estamos acostumados a pensar em padrões, mas se conseguirmos treinar o cérebro vamos tomar decisões reflexivas e estudadas", explica a psicóloga Janice Valentim, que comanda a palestra "Treine suas estratégias de pensamento".
Daí você pode perguntar: como, então, treinar as estratégias de pensamento para utilizar melhor o meu potencial?
A psicóloga cita quatro etapas que podem propiciar oportunidades para se manter o cérebro mais ágil, flexível e criativo:
1. Aprenda de forma indireta:
A aquisição de novas habilidades se dá pela prática, ou seja, pela experiência direta, mas a existência de neurônios espelhos significa que também é possível adquirir habilidades por observação e experiência indireta. Os neurônios espelhos contribuem para a rapidez e acuidade de nossa percepção ao simular mentalmente objetos e atos em nosso meio. Permitem ao indivíduo refletir internamente o mundo exterior sendo um grande avanço para entendermos como o homem compreende e domina seu ambiente. A experiência adquirida através da observação ativa esses neurônios que reforçam o desempenho, acelerando o aprendizado e a capacidade de aprender. Entre as ferramentas disponíveis para fortalecer o cérebro é circular pelo ambiente do trabalho, sair de sua sala, ir conversar com os funcionários; além de boa prática administrativa, é excelente exercício cognitivo. Andar revigora o cérebro e na hora de resolver um problema, levantar e mudar de ambiente pode levar a um momento de "eureca".
2. Seja criativo e lúdico:
A criatividade envolve a transformação de nossos talentos, conhecimentos e visão em uma nova realidade externa original e valiosa. É a habilidade de combinar elementos existentes, conceitos, técnicas, objetos e materiais para gerar novas idéias e soluções para os desafios e problemas de nosso dia-a-dia. Certas organizações oferecem ambientes que incentivam atividades lúdicas, como os espaços para meditação (zen), salas de jogos ou de bate papo, sendo ferramentas poderosas para que as pessoas desenvolvam sua criatividade e saúde cognitiva. Exercícios e jogos desafiantes estimulam a capacidade de raciocínio e imaginação.
3. Identifique e questione os padrões:
O rastreamento de padrões é uma ferramenta cognitiva importante porque demonstra a capacidade do cérebro em discernir ordem e criar sentido a partir de grandes quantidades de dados e, assim, avaliar rapidamente a situação para poder tomar medidas adequadas com presteza e alta precisão. Ouvir outros pontos de vista, ler novos tipos de artigos e livros, visitar lugares com o objetivo de aprender algo são experiências - inclusive associadas as empresas - que irão expandir seu reservatório conceitual, vocabulário e suas perspectivas em geral. Tal imersão coloca a sua própria estrutura mental em questão e melhorará sua capacidade de reconhecer padrões. Esta habilidade está associada ao hemisfério esquerdo que é encarregado de colocar em marcha tarefas já aprendidas e consolidadas.
4. Inove:
Quanto mais coisas novas as pessoas aprendem, maior a sua capacidade de aprender. Participar ativamente de atividades novas e desafiantes capitaliza a sua capacidade de neuroplasticidade - a capacidade do cérebro de se reorganizar de modo adaptativo e melhorar seu desempenho. Quem é receptivo a novidade e à inovação também tende a ir bem em crises, pois tem abertura para enxergar oportunidades até nas situações mais difíceis. O hemisfério direito é a parte exploratória do cérebro dedicada à descoberta e ao aprendizado. Toda vez que encaramos o mundo e o vivenciamos de maneira nova, o hemisfério direito é exercitado. Posteriormente, o novo conhecimento, migra para o hemisfério esquerdo, explorador, onde é organizado, codificado e armazenado para acesso e uso cotidianos.
Agora, é só colocar o cérebro pra funcionar e pensar, pensar...
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