18 de jul. de 2011

Viva melhor com o diabetes




A doença que afeta cerca de 150 milhões de pessoas no mundo todo dispensa fórmulas. Cada paciente deve encontrar, com seu médico, o tipo de tratamento, dieta e exercícios físicos mais adequados para seu caso.

Quando uma doença incomoda muitas pessoas, é comum que ela vire notícia constantemente graças a pesquisas e descobertas a seu respeito. Não poderia ser diferente com o diabetes, complicação que, segundo a Organização Mundial de Saúde, afeta 150 milhões de pessoas em todo o mundo.

Nos últimos meses, talvez a mais bem-vinda novidade tenha ficado por conta da saliva do Monstro de Gila, um lagarto comum no deserto dos Estados Unidos, possivelmente utilizada como matéria-prima para medicamentos que tratam do tipo 2 da doença. Menos comentado, mas também bastante revolucionário é a utilização idealizada pela Unicamp de minúsculos robôs, que poderiam ser guiados até a medula óssea, capturar células-tronco e levá-las até o pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina no corpo humano.

Como muito se especula sobre o assunto e, ainda assim, diversas pessoas mantêm-se mal informadas sobre ele, a Sociedade Brasileira de Diabetes decidiu criar uma campanha de conscientização sobre a doença, com início em 14 de novembro – dia mundial do diabetes. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre esse mal que afeta oito milhões de pessoas no Brasil, sendo que muitas delas ignoram sua condição e, portanto, não recebem qualquer tipo de tratamento.

A falta de conhecimento é um dos grandes problemas relacionados � doença, pois seus pacientes precisam de alguns cuidados. Para ter uma melhor qualidade de vida, é necessário ter um acompanhamento médico especializado, seguir a dieta alimentar com disciplina, adotar um programa regular de exercícios físicos, não se auto medicar e fazer exames com freqüência para controle da pressão arterial e níveis de colesterol e triglicérides.

Infelizmente, bons resultados não são atingidos somente com essas medidas naturais e o uso de medicamentos também se faz necessário. Os portadores do tipo 1, mais comum em crianças e jovens, devem aplicar insulina diariamente, pois é necessário suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. Já aqueles afetados pelo tipo 2, geralmente associado � obesidade, fazem tratamento via oral de medicamentos que agem aumentando a secreção de insulina ou melhorando sua ação no corpo.

As químicas são utilizadas para compensar esse distúrbio metabólico decorrente da falta da insulina ou capacidade da substância em agir adequadamente. Esse hormônio produzido no pâncreas é quem possibilita a entrada de glicose (nossa fonte de energia) dentro das células e sua falta causa o aumento de glicose no sangue (hiperglicemia). As evidencias da doença são muita sede, fome exagerada, fadiga e dores nas pernas, mas sem os devidos cuidados os sinais podem se agravar para problemas renais, lesões nervosas, endurecimentos das paredes dos vasos sanguíneos, hipertensão arterial e dificuldade de cicatrização de feridas, principalmente nas extremidades (Pé Diabético).

Confira algumas dicas de médicos para que a doença não elimine o bem estar da vida do paciente. Elas devem ser seguidas, mas lembre-se: o acompanhamento de especialistas é fundamental para a conquista da qualidade de vida.
Para quem tem diabetes o ideal é o consumo de produtos diet (sem açúcar na composição). Os light, com redução parcial de componentes como gordura e açúcar, são indicados para pessoas que fazem dieta.

Cada pessoa deve seguir uma dieta diferente, elaborada por um médico que conhece as necessidades de seu paciente.
Enquanto os alimentos ricos em fibra são aconselháveis, pise no freio na hora de ingerir gorduras e carboidratos.

Quando for comer fora, escolha um restaurante que tenha o maior número de opções compatíveis com sua dieta.
Antes de começar um programa de exercícios físicos, visite um médico e faça exames para verificar pressão sangüínea, níveis de gordura e glicose no sangue, entre outros. Algumas complicações da doença podem fazer com que alguns exercícios físicos tornem-se inadequados.

Faça uma visita ao dentista a cada três meses, para verificação de focos infecciosos. Esse tipo de problema pode aumentar a glicemia.

Além do acompanhamento médico, não dispense algum tipo de ajuda psicológica. Ela pode ser feita com profissionais ou até grupo de discussões, como aqueles sediados em sites sérios sobre o assunto.

Por Juliana Carpanez

Fonte: www.farmais.com.br

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