1 de nov. de 2011

Carlos Lyra


Carlos Lyra

Foto: Mário Luiz Thompson

Nascido em família de músicos, em 11 de maio de 1935, Carlos Lyra teve sua infância sempre permeada pela música, arriscando-se num piano de brinquedo e depois em uma gaita. E esse sangue acompanhou sua adolescência, quando teve contato com o público ainda na escola.

Se profissionalizou e trocou o curso de Arquitetura pela música. Suas primeiras composições foram na linha samba-canção, na década de 50, mas a Bossa rompeu também suas veias, quando Silvinha Telles gravou Menina em 56, trazendo a gravação precursora do movimento na outra face do disco, Foi a Noite, de Tom Jobim e Newton Mendonça. A partir daí, encantado com a nova mistura, Carlos Lyra e suas composições chegaram ao representante maior do movimento, João Gilberto.

Como ele próprio dizia, todos entoavam suas músicas, mas ninguém conhecia seu autor. Tem também uma forte participação no teatro e no cinema. Com o militarismo, a censura e a repressão, envolveu-se com sua segunda paixão, a Astrologia. E foi com ela que quis ser reconhecido na década de 70, pois para ele a bossa já tinha passado.

Mas o público lá dos tempos de escola juntou-se ao público dos colégios nos anos 80. A bossa renasceu, sua música voltou a soar, dessa vez por todo o país, e com seu autor devidamente conhecido e reconhecido.

Carô Murgel

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